Economizando na Educação: Como Poupar sem Comprometer o Aprendizado

Redator(a) Stefany Ribeiro Por Stefany Ribeiro
19.06.2024
13 minutos de leitura
Dicas para ter educação de qualidade com menos gastos

Ter uma boa educação é muito importante, principalmente no mercado de trabalho, onde se destacar se torna necessário. Então, dicas para economizar ao adquirir conhecimento são muito bem-vindas.

A educação é um investimento valioso para o futuro, mas os custos associados podem ser um fardo financeiro para muitas famílias. Com planejamento cuidadoso, no entanto, é possível economizar nos gastos com a educação sem comprometer a qualidade.

Este artigo apresenta dicas práticas para reduzir despesas desde o ensino básico até a faculdade, ajudando os pais e estudantes a alcançarem suas metas educacionais dentro do orçamento. Serão abordadas estratégias como aproveitar programas governamentais, buscar bolsas de estudo, optar por escolas públicas, economizar em livros e materiais, priorizar cursos online, dividir moradia e trabalhar meio período.

Com criatividade e dedicação, é possível obter uma educação de qualidade gastando menos.

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Você sabia que todo ano O Ministério da Educação faz uma estimativa de valores e aplicações para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica? Desse modo com o valor estipulado ele divide entre as redes de ensino brasileiras, veja a seguir.


Conforme a Portaria Interministerial, o valor estimado para um único aluno em 2024 ficou entre o mínimo de R$5.361,92, e o máximo de R$8.422,12. No total, a receita destinada ao Fundeb foi de R$287,4 bilhões, um aumento de 7,3% em relação à estimativa anterior. As divisões destes recursos são feitas com base em ponderações definidas pela Comissão Intergovernamental do Fundeb (CIF), onde utiliza como base o Nível Socioeconômico (NSE) dos estudantes.

Sem mais delongas, vamos às dicas

8 Dicas para ter educação de qualidade com menos gastos

1 - Cortar gastos supérfluos

Uma das melhores maneiras de economizar na educação é focar no que realmente importa para os estudos. Muitas vezes compramos materiais caros que acabam não sendo muito utilizados. Veja algumas dicas:

  • Evite comprar materiais que não são essenciais para o curso, como mochilas de marca, estojos sofisticados, etc. Foque apenas no básico necessário para os estudos.
  • Priorize os materiais mais importantes. Por exemplo, é melhor investir em livros didáticos de qualidade do que em cadernos decorados.
  • Compartilhe livros e outros materiais com colegas sempre que possível. Isso permite dividir os custos entre vários alunos. Faça rodízios e empréstimos de livros com colegas de turma.
  • Avalie a possibilidade de alugar livros ao invés de comprá-los. Muitas livrarias oferecem esse serviço por uma taxa mensal bem mais em conta do que o preço de capa dos livros.
  • Para material de papelaria, opte por marcas mais baratas que também tenham boa qualidade. Não é preciso comprar as marcas caríssimas.
  • Compre apenas o necessário. Não estoque materiais em excesso, pois muitos acabam nem sendo utilizados.

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2 - Aproveitar programas governamentais

O governo oferece diversos programas que podem ajudar a reduzir os gastos com educação. Alguns dos principais são:

Transporte escolar gratuito

Muitas prefeituras e governos estaduais oferecem transporte escolar público e gratuito para estudantes da rede pública, ajudando a economizar com passagens de ônibus, por exemplo.

Merenda escolar

A merenda escolar gratuita serve refeições nutritivas aos alunos e contribui para sua segurança alimentar, evitando gastos das famílias com almoço.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas de estudos integrais e parciais em instituições privadas de educação superior, para alunos de baixa renda.

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) financia cursos superiores em faculdades particulares com juros zero para estudantes sem condições de arcar com os custos.

3 - Optar por escolas públicas

As escolas públicas não cobram nenhuma mensalidade, é importante pesquisar as opções de escolas públicas disponíveis na sua região. Muitas delas oferecem educação de alta qualidade, então não se deixe levar pela ideia de que escolas particulares são necessariamente melhores.

4 - Buscar bolsas de estudo

Uma das melhores formas de economizar nos gastos com educação é buscar bolsas de estudo parciais ou integrais disponíveis em algumas instituições de ensino. Muitas faculdades, universidades e escolas técnicas oferecem bolsas para alunos com bom desempenho acadêmico ou em situação de vulnerabilidade financeira.

As bolsas podem cobrir 50%, 75% ou até 100% da mensalidade e taxas escolares. Para descobrir quais bolsas estão disponíveis, o aluno deve entrar em contato direto com a instituição desejada. Vale a pena se informar sobre os requisitos e documentos necessários para a inscrição e selecionar as melhores opções.

Além das bolsas concedidas pelas próprias instituições de ensino, existem programas governamentais como o Prouni, que vimos acima, que oferece bolsas integrais e parciais em faculdades privadas para alunos de baixa renda. Ficar atento a essas oportunidades pode fazer uma grande diferença no orçamento para a educação.

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5 - Comprar livros e materiais seminovos

Comprar livros e materiais usados ou seminovos pode ser uma boa opção para economizar. Muitas vezes, livros didáticos custam caro quando comprados novos nas livrarias. Esses livros e materiais costumam ter preços 50% a 80% mais baixos do que o preço original. Isso porque já foram utilizados por outros alunos em semestres ou anos anteriores.

Portanto, compensa pesquisar se a sua instituição de ensino ou cursinho disponibiliza um bazar, feira ou grupo de venda desses itens. Além disso, muitas livrarias online e físicas possuem seções de livros usados, onde é possível comprar títulos por valores acessíveis.

Vale buscar promoções e comparar os preços em diferentes locais antes de comprar. Optar por livros e materiais educacionais usados, desde que em bom estado, é uma excelente maneira de economizar sem renunciar a estudar com bons conteúdos.

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6 - Priorizar cursos online

Os cursos online costumam ter mensalidades significativamente mais baixas do que os cursos presenciais. Isso acontece por diversos motivos:

  • Os cursos online não precisam arcar com gastos de infraestrutura física, como aluguel, energia elétrica, manutenção, etc. Dessa forma, os custos operacionais são menores.
  • Professores de cursos online atendem mais alunos simultaneamente, diluindo os custos com folha de pagamento.
  • Plataformas de cursos online automatizam e padronizam muitos processos, reduzindo a necessidade de contratação de funcionários.
  • Como os cursos online podem ser acessados de qualquer lugar, eles atraem alunos de todo canto, aumentando muito a escala. Isso também contribui para a redução dos custos unitários.

Portanto, ao optar por cursos online ao invés dos presenciais, é possível obter uma formação de qualidade gastando menos. Existem hoje diversas plataformas com cursos online de renomadas instituições por frações do preço de um curso presencial equivalente.

7 - Morar com parentes ou dividir aluguel

Morar com parentes ou dividir aluguel com colegas é uma ótima maneira de reduzir custos com moradia durante a época de estudos. Muitas vezes, os estudantes precisam sair de casa e se mudar para outra cidade para cursar a faculdade ou pós-graduação. Nestes casos, o aluguel pode representar uma fatia considerável dos gastos mensais.

Ao invés de arcar com um aluguel sozinho, uma alternativa é morar com parentes que morem perto da instituição de ensino. Se os pais ou avós morarem na mesma cidade, o estudante pode se mudar temporariamente para a casa deles, economizando com aluguel e contas.

Outra opção é dividir apartamento ou república com colegas que também estejam estudando. Quando o aluguel é rateado entre 2 ou mais pessoas, o valor individual fica bem mais em conta. Além do aluguel, as contas de água, luz, internet e gás também podem ser divididas, barateando ainda mais os custos de moradia.

É importante combinar previamente a divisão das despesas e tarefas domésticas para evitar desentendimentos com os colegas de moradia. Mas no geral, morar com parentes ou dividir aluguel é uma estratégia inteligente para reduzir gastos durante a época de estudos.

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8 - Trabalhar meio período

Trabalhar meio período enquanto estuda pode ajudar muito a cobrir os gastos com a educação. Muitos estudantes conseguem conciliar um emprego de meio período com os estudos, trabalhando nos fins de semana ou à noite. Ter um emprego, mesmo que seja apenas algumas horas por semana, ajuda o estudante a pagar contas básicas como transporte, alimentação e material escolar.

Além disso, a experiência profissional obtida no trabalho em meio período pode ser um diferencial no currículo. É importante que o estudante encontre um equilíbrio entre o trabalho e os estudos para não comprometer o rendimento acadêmico. Mas se conseguir conciliar as duas atividades, trabalhar meio período durante os estudos pode ser uma ótima forma de aliviar os gastos com a educação.

Conclusão

Economizar nos gastos com educação é possível com planejamento e dedicação. A chave está em cortar gastos desnecessários, aproveitar programas governamentais, buscar bolsas de estudo e optar por escolas públicas sempre que possível.

Comprar livros e materiais seminovos, priorizar cursos online e dividir moradia e transporte com colegas também ajudam a reduzir custos. Trabalhar meio período para complementar a renda é outra opção. O importante é não desistir do sonho da educação por falta de recursos.

Com criatividade e persistência, é possível encontrar maneiras de estudar gastando pouco. Não tenha medo de fazer sacrifícios temporários, o conhecimento adquirido será seu para toda a vida. Portanto, planeje bem suas finanças, aproveite todas as oportunidades de economia e vá em frente na sua jornada educacional. Você é capaz!

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