O cenário no Brasil está mudando e recentemente o termo deflação está despontando. O porquê disso tem a ver com a queda de não só um, mas de vários produtos ao mesmo tempo. Produtos como: combustível, gás, carne, óleo de soja, mamão, manga, banana-d’água sofreram queda em junho de 2023, segundo a pesquisa do IBGE.
A curto prazo é possível chegar a conclusão de que isso é positivo. Com uma baixa nos preços, você paga bem menos que o valor normal do produto, um ótimo negócio, não acha? No entanto, quando essa queda vem desenfreada e constante, ela se torna preocupante. Ainda mais no cenário atual, com a economia mundial se recuperando pós-pandemia.
Talvez você não sinta agora, mas hora ou outra o impacto virá. É o que veremos a seguir, como uma situação aparentemente boa, do ponto de vista do consumidor, consegue ser tão prejudicial no geral e a longo prazo.
Vem saber!
O que é deflação?
A deflação ocorre quando o preço dos produtos oferecidos aos consumidores começa a baixar. Não se trata de um ou outro item em específico, mas sim uma queda coletiva e constante. Geralmente está relacionado à oferta e demanda, no caso, quando há mais oferta do que demanda.
Como dizia Adam Smith:
“O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção”.
Se há mais produtos no mercado do que pessoas querendo comprar, para que esses bens sejam vendidos, os preços começam a baixar. É uma estratégia utilizada na tentativa de incentivar o consumo e assim esvaziar o estoque, vamos pensar na venda de produtos perecíveis como verduras ou frutas.
Joana e as bananas pegas pela deflação
Joana, é uma jovem senhora que cultiva bananas, ela possui uma área considerável, para o plantio dessa fruta. Para dar conta de cuidar da plantação, ela precisou contratar alguns funcionários para ajudar no cultivo e colheita dos cachos.
A região onde Joana mora é muito propícia e favorável à plantação de bananas, assim, além da vendinha de Joana: “Banana é vida”, três outras lojas por perto também comercializam esse produto. No entanto, a população local começou a enjoar das bananas.
Pode parecer impossível, afinal, banana é vida! Mas aconteceu, ninguém quer mais consumir a amarelinha. Elas estão perdendo nas prateleiras e para contornar isso, Joana decide, então, baixar o preço das bananas.
Talvez assim, ela consiga vender o estoque e não tenha um prejuízo maior. Porém, nem a preço de banana foi possível vender tudo. A situação fica insustentável, Joana se vê obrigada a dispensar os funcionários.
Sem o dinheiro da venda, ela não tem como pagá-los e os funcionários que tinham famílias para sustentar e contas para pagar, também saem perdendo. Sem emprego, sem salário e também sem banana.
Efeito da deflação na economia
Como vimos o exemplo da Dona Joana, um efeito cascata se instaura, ela perdeu a venda das bananas, e com ela a sua renda, os lucros, os funcionários. E esses, por sua vez, perderam o emprego, salário e consequentemente vão diminuir os gastos e consumo de bens e serviços.
Além da população, ter enjoado de comer bananas, o que pode de fato ter causado essa interrupção no consumo é a baixa circulação de moeda no mercado. Isso desestimula o consumo, o que faz as pessoas gastarem menos, afeta a venda, afeta a produção, os investimentos e assim reflete na economia de todo o país.
A seguir veremos uma ilustração de como esse efeito pode atingir todos os setores da economia.
É possível parar esse efeito?
Caso ela saia do controle, para interromper o progresso da deflação, o Banco Central apela para a política monetária. Desse modo, ele procura aumentar a circulação de moeda, diminuir a taxa de juros e assim, dar uma impulsionada no consumo.
Outro meio de fazer isso é conceder ou adiantar benefícios à população, como o lucro do FGTS que será distribuído. Segundo o Ministério da Economia, o montante será de 99% do resultado de 2022, equivalendo a R$12,7 bilhões a serem creditados na conta dos trabalhadores que têm o direito de receber.
Impacto no seu bolso
Como vimos, a deflação, caso não seja controlada, consegue causar um efeito tão ruim quanto a inflação. E não é um problema que você combate sozinho, já que envolve todos os setores da sociedade. Então, estar preparado para minimizar os efeitos que ela traz é o ideal.
Os impactos dela no seu bolso, seu emprego e sua qualidade de vida, geram estresse e ansiedade. Portanto, ter uma reserva de emergência, tem o potencial de fazer toda diferença em momentos como estes. Você sabe como fazer isso? A resposta é: estabelecendo metas e tendo um controle financeiro.
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