A Carteira de Identidade Nacional (CIN) já foi emitida para mais de 25 milhões de brasileiros, segundo dados oficiais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O novo documento chega para substituir o antigo Registro Geral (RG) até 2032, modernizando o sistema de identificação no país.
A proposta é clara: reduzir fraudes, melhorar os cadastros administrativos e simplificar o acesso aos mais de 4.550 serviços digitais oferecidos pelo governo.
Afinal, o que muda com a CIN? O RG vai, de fato, deixar de existir? E quais são os principais benefícios desse novo documento?
Neste artigo, você confere tudo o que precisa saber sobre a nova Carteira de Identidade Nacional, como emitir, quais são os prazos e as vantagens desse avanço na cidadania digital no Brasil.

O que é a CIN (Carteira de Identidade Nacional)?
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) é o novo documento oficial de identidade dos brasileiros, que adota o CPF como número único e nacional. Isso significa que, independentemente do estado onde você mora ou onde emitiu seu documento, o CPF passa a ser seu número único de identificação civil, reconhecido em todo o país.
O novo documento também garante mais segurança, agilidade nos processos, redução de fraudes e uma integração digital mais eficiente para cidadãos, empresas e órgãos públicos.
Ela está disponível em três formatos, veja a seguir.
Modelos da CIN
- Papel (gratuito na primeira via)
- Cartão de policarbonato (modelo mais resistente, com custo)
- Digital (disponível no aplicativo gov.br)
A versão digital pode ser acessada na seção “Meus Documentos” do aplicativo gov.br, permitindo que você tenha sua identidade sempre no celular.

O RG vai deixar de existir?
Sim. A CIN substitui o RG - que permanece válido até 2032, conforme estabelece o Decreto n.º 10.977/2022. Com sua implementação, o CPF passa a ser o número único e definitivo de registro civil no Brasil, válido em qualquer estado e situação.
Por que a CIN foi criada?
Seu objetivo é resolver um problema histórico no sistema de identificação brasileiro: a possibilidade de uma mesma pessoa possuir até 27 RGs diferentes, um em cada estado, o que gerava diversos problemas, como:
- Facilidade para fraudes e falsificações
- Erros e duplicidade nos cadastros públicos e privados
- Dificuldade na conferência de dados
- Gastos públicos desnecessários com sistemas não integrados
Com a CIN, o Brasil adota, pela primeira vez, um modelo de identificação civil unificado, seguro e padronizado em todo o território nacional, totalmente alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Conforme destaca Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do MGI:
“A identificação correta e segura do cidadão é essencial para a transformação digital do Estado.”
Em resumo, a CIN foi criada para:
- Fortalecer a segurança dos dados dos brasileiros.
- Reduzir fraudes e inconsistências nos registros civis.
- Facilitar o acesso a serviços públicos e digitais.
- Modernizar a administração pública.
- Gerar mais eficiência, confiança e praticidade para os cidadãos.
RG Antigo x Carteira de Identidade Nacional (CIN)

Como emitir a Carteira de Identidade Nacional?
Para emitir é simples. Siga este passo a passo:
Etapas para emissão da CIN
- Agende seu atendimento no site do Instituto de Identificação do seu estado.
- Compareça na unidade com os documentos obrigatórios (fotografia feita na hora).
- Receba a CIN:
- Via física: retirada na unidade ou recebimento pelos Correios.
- Via digital: disponível automaticamente no aplicativo gov.br, na aba “Meus Documentos”.
Documentos obrigatórios
- CPF: Se já possui, leve o número. Se não tiver, o CPF será emitido na hora.
- Certidão de nascimento ou casamento atualizada.
- Foto: feita na unidade, exceto para crianças de colo (trazer foto 3x4).
- Documentos opcionais que deseje incluir (CNH, NIS, título de eleitor, etc.)
Atenção: Informações complementares, como CNH, NIS e título de eleitor, não aparecem na via física, apenas na versão digital no gov.br.
Leia também: CPF pendente de Regularização: como regular
Custos
- Primeira via: gratuita.
- Segunda via (2025):
- R$ 110,62 Minas Gerais
- R$ 55,53 São Paulo
- R$ 53,59 Rio de Janeiro
- R$ 44,79 Santa Catarina
Para mais informações e outros valores consulte o valor no seu estado.
Dúvidas Frequentes
1 - A CIN já é obrigatória?
Ainda não é obrigatória de forma imediata. O RG tradicional será aceito até 2032, conforme o cronograma de transição. Após esse prazo, a CIN será o único documento de identidade civil válido no Brasil.
2 - E se eu perder a CIN?
Se você perdê-la, poderá solicitar a segunda via em qualquer estado do país, independentemente de onde foi emitida a primeira. Isso garante muito mais praticidade e acessibilidade. Lembrando que a segunda via tem uma taxa determinada por estado.
3 - A CIN contempla pessoas com deficiência?
Sim, ela permite a inclusão de símbolos para:
- Deficiência física, visual, auditiva e intelectual
- Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Essa informação pode ser inserida mediante laudo médico ou avaliação biopsicossocial, conforme os critérios da Lei n.º 13.146/2015 e outras legislações aplicáveis.
Conclusão
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) simboliza um avanço significativo na modernização da identificação no país.Com ela, o CPF se torna o número único de registro, promovendo mais segurança, praticidade, redução de fraudes e integração digital.
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