A renda variável é um tipo de investimento que envolve alguns riscos de mercado, sendo uma alternativa bastante indicada para os investidores com perfil moderado ou arrojado.
Neste artigo, preparamos informações importantes para você entender na prática o que é a renda variável e como funciona.
Acompanhe a leitura!
O que é renda variável?
A renda variável, como o próprio nome sugere, diz respeito ao tipo de investimento em que os preços de aquisição variam, assim como os seus rendimentos.
Basicamente, o retorno é imprevisível no momento do investimento. Ou seja, não é possível que o investidor saiba quanto o seu dinheiro vai render em um determinado tempo, podendo até mesmo receber de volta um valor menor do que aquele que foi investido. Por outro lado, os lucros também podem ser bem maiores e proporcionais a esses riscos.
Na prática, essa variação acontece conforme as condições do mercado, uma vez que os títulos de renda variável, em sua maioria, possuem ligação com ações da bolsa.
São considerados títulos de renda variável aqueles que apresentam maior volatilidade, e ainda neste artigo apresentaremos alguns exemplos com mais detalhes.
Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?
As principais diferenças entre a renda fixa e a renda variável é a previsibilidade (ou não) do retorno no momento do investimento e o seu risco.
Como citamos neste artigo, na renda variável o retorno é imprevisível, enquanto na renda fixa os rendimentos estão previstos desde o momento da aplicação.
Isso acontece porque a renda variável está relacionada com ações da bolsa que também sofrem interferências. Na renda fixa, o caso é totalmente oposto: as aplicações rendem com base em taxas de juros definidas no momento do investimento.
Isso influencia também na exposição a risco: no geral, quanto maior o risco, maior a possibilidade de ganhos. Por isso, dizemos que os riscos da renda variável são bem maiores do que os da renda fixa.
Em geral, os investidores iniciantes optam pela renda fixa por se tratar de uma opção mais estável. Contudo, a renda variável também pode ser uma excelente alternativa para aqueles que possuem um perfil mais arrojado.
Investir em renda variável é “cassino”?
A bolsa de valores é o local onde os investidores da renda variável se encontram e, para os leigos que apenas acompanham notícias de jornais, pode soar estranho ver relatos frequentes que a bolsa “subiu” ou “desceu”.
A dinâmica pode até parecer que a bolsa é uma espécie de bingo ou cassino para fazer as apostas — mas não é assim que funciona na prática.
A verdade é que não existem investimentos milagrosos e, mesmo com a renda variável, é essencial dedicar-se a aprender sobre o sistema. Além disso, para assegurar a confiança entre os investidores, foi criada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para assegurar que todas as regras de transparência na divulgação de informações e segurança sejam cumpridas.
Por isso, mesmo com o risco maior da renda variável, o seu investimento ainda é seguro e não é considerado cassino.
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Vantagens do investimento em renda variável
Agora que você já sabe com mais detalhes o que é a renda variável, vamos conhecer mais benefícios dessa prática?
O principal é o maior potencial de retorno, comparado a outros investimentos (como a renda fixa). Isso acontece quando o mercado está favorável e, consequentemente, as empresas emissoras das ações crescem.
Dentre as outras vantagens, podemos citar melhores oportunidades, maiores possibilidades, como falaremos mais adiante sobre os tipos de renda variável e a facilidade de investimento, com a tecnologia e a modernidade.
Tipos mais comuns de investimentos em renda variável
Como falamos, o mercado da renda variável tem inúmeras possibilidades, como o investimento em câmbio, ETFs, criptomoedas, entre outros.
Nos tópicos abaixo, apresentamos os tipos mais comuns de investimentos em renda variável. Continue lendo!
1. Ações
Uma ação é um valor mobiliário, sendo basicamente uma pequena fração do capital social de uma empresa. Ao investir em ações de uma empresa, você adquire uma parte dessa companhia.
Essa é uma das modalidades de renda variável mais conhecida e é negociada na bolsa de valores.
2. Fundos de Investimentos
No geral, os fundos de investimentos são carteiras que aplicam grande parte do seu patrimônio às aplicações em mercados organizados, como a própria bolsa de valores ou outros ativos relacionados a esse segmento.
Nesse tipo de investimento, as decisões são tomadas através de um gestor especializado.
3. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)
Outro tipo de investimento em renda variável é o fundo imobiliário, onde investidores aplicam os seus dinheiros de forma conjunta no mercado imobiliário.
Geralmente, esse dinheiro é utilizado na construção ou aquisição de imóveis. Aqui, é importante entender que, por mais que os rendimentos funcionem de maneira similar, os FIIs não são títulos públicos ou de renda fixa.
As suas cotas oscilam de acordo com as condições da bolsa e, como uma renda variável, não é possível saber antecipadamente qual será o retorno.
4. Exchange Traded Funds (ETFs)
Também conhecido como “fundos de índices”, os ETFs consistem em fundos que replicam a composição de índices financeiros.
Em outras palavras, um único investimento oferece diversificação da carteira, uma vez que um único ETFs representa a soma de ações da bolsa.
5. Câmbio
Como o próprio nome sugere, o investimento em câmbios é em renda variável justamente por se basear na oscilação das moedas.
Esse tipo de investimento exige um estudo cauteloso, uma vez que pode também sofrer alterações de acordo com outras economias.
6. Criptomoedas
Por fim, o último tipo de investimento em renda variável que vamos apresentar a você são as criptomoedas, uma categoria que se popularizou nos últimos anos e se configuram como moedas virtuais que podem ser convertidas em valores.
Essas moedas são protegidas pela tecnologia de blockchain e os investimentos são realizados a partir de corretoras especializadas. Atualmente, existem inúmeras moedas em circulação, como Bitcoin, Tether e Dash, por exemplo.
Em qualquer tipo de investimento, estude previamente o assunto e, se necessário, conte com a ajuda de um profissional especializado para te auxiliar no processo.