Neste artigo, vamos te apresentar uma forma muito simples e efetiva de organizar: o uso do fluxo de caixa. Além disso, pontuaremos as principais diferenças e a importância desse método. Acompanhe!
O que é fluxo de caixa?
A saúde financeira de uma empresa deve ser sempre a prioridade para os gestores do negócio.
Para garantir isso, é necessário se organizar de forma prática e efetiva.
Uma forma simples de conservar a organização monetária é através de um fluxo de caixa.
Através desse método, a empresa consegue avaliar o seu crescimento e determinar se seus recursos estão sendo capazes de suprir as necessidades e despesas do local.
O fluxo de caixa acompanha as entradas e as saídas de capital ao longo de certo período, auxiliando o gestor a planejar futuros investimentos ou empréstimos.
Contudo, essa não é a única função do método!
Um relatório que ajuda na administração e estabelecimento desse método é o Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
O DFC mostra, de forma clara, a capacidade que a empresa tem de cumprir com suas despesas e até mesmo tendências do caixa que poderão, no futuro, trazer consequências ao negócio.
Com o DFC, é possível se planejar para não ser pego de surpresa.
Existem dois métodos de fluxo de caixa: o método direto e indireto.
Continue lendo para entender as principais diferenças entre eles!
Fluxo de caixa direto
Nesse método, o grupo das atividades operacionais é composto por relatórios que indicam as movimentações diárias de entrada e saída.
Sua função é evidenciar o resultado financeiro bruto da empresa.
No fluxo de caixa direto, o desenvolvimento dos relatórios é mais simples, mostrando de forma clara o desempenho da empresa.
Em outras palavras, cada movimentação financeira será classificada de acordo com o tipo de tarefa realizada, permitindo uma maior organização.
No entanto, a aplicação do fluxo de caixa direto é mais custosa do que o método indireto, podendo ser um desafio para o negócio.
Fluxo de caixa indireto
Diferente do fluxo de caixa direto, o fluxo de caixa indireto equivale à demonstração dos recursos obtidos das atividades operacionais, seguindo critérios fiscais. Ou seja, sua visão depende de informações contábeis para existir.
O fluxo de caixa indireto determina a variação do caixa no período de análise.
A vantagem desse método é o custo menor e obtenção de informações estratégicas. Por outro lado, ele não trabalha com os dados diretos.
De acordo com a Lei 11.638/2007, a DFC é obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a dois milhões de reais. Para as Pequenas e Médias Empresas, o fluxo de caixa também é uma das demonstrações contábeis obrigatórias.
Leia também: Fluxo de caixa livre: entenda o que é e como calcular
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