Como calcular o custo de funcionário?

Aprenda como calcular o custo de um funcionário e entenda a importância desse método para o crescimento da sua empresa.

13.10.2021
12 minutos de leitura
Como calcular o custo de funcionário?

Você sabe como calcular o custo de funcionário e a importância desse método para a sua empresa? Neste artigo, você vai conhecer as principais informações sobre o tema e entender de que forma o Contas Online pode te ajudar no processo. Acompanhe!

Por que calcular o custo de um funcionário?

Como sempre falamos aqui no blog do Contas Online, a saúde financeira de uma empresa é um fator essencial para mantê-la em crescimento no mercado.

Grande parte dos custos mensais de um negócio estão relacionados com o pagamento dos seus colaboradores e parceiros. Entender como esse pagamento está sendo realizado e qual o retorno financeiro que está sendo gerado para a empresa é essencial para monitorar as finanças e o sucesso do estabelecimento.

Ao identificar custos não estratégicos ou que não colaborem para o crescimento do negócio, é necessário elaborar estratégias para reduzi-los ou até mesmo eliminá-los.

É importante destacar que nenhum custo é pequeno demais que não mereça ser considerado e, por isso, é essencial que a sua empresa esteja em dia com o cálculo de custo de um funcionário.

A partir dele, os gestores podem tomar decisões importantes de acordo com a realidade do estabelecimento, como:

  • Direcionar os investimentos do negócio de maneira assertiva;
  • Poupar custos desnecessários;
  • Manter a organização da empresa.

Quer saber como o cálculo do custo de um funcionário é feito? Então, continue a leitura!

Cálculo do custo de um funcionário

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) o empregador tem obrigação de pagar ao seu funcionário, além do salário, alguns tributos extras.

Antes de mais nada, é preciso saber qual é o regime tributário utilizado pela sua empresa. Afinal, os encargos atrelados ao salário de cada funcionário variam de acordo com os modelos.

Simples Nacional

O modelo tributário Simples Nacional é usado por micro e pequenas empresas e entrou em vigência em 2007.

Nesse regime, todos os impostos e tributos da organização são unificados em uma única guia de pagamento, que é passada, então, para os governos municipal, estadual e federal.

As empresas que se enquadram no Simples Nacional se isentam de pagar encargos relativos a salário educação, INSS patronal, contribuições ao SEBRAE, SENAI, Incra, Sesi e SAT - Seguro Acidente de Trabalho.

Ao escolher o modelo, o negócio terá os seguintes custos obrigatórios:

  • FGTS de 8%;
  • Fração de férias de 11,11%;
  • 13º salário de 8,33%;
  • Provisão de multa para rescisão de 4%;
  • Previdenciário de 7,93%.

Levando esses valores em consideração, observamos que quase 40% do que o negócio investe com os colaboradores não são direcionados à remuneração, e sim a impostos.

Para realizar o cálculo, então, é necessário somar todos os itens acima, além dos benefícios adicionais que a empresa oferece.

Lucro Real ou Presumido

Quando uma empresa não opta pelo Simples Nacional, o regime tributário utilizado é o Lucro Real ou Lucro Presumido.

Esse modelo corresponde a um dos regimes tributários de maior consolidação no país. Afinal, compreende as empresas que possuem seu rendimento superior a R$3,6 milhões por ano.

Além de também possuírem as obrigações inerentes àquelas enquadradas no Simples Nacional, os negócios que utilizam o Lucro Real ou Presumido contam também com o acréscimo de:

  • INSS de 20%;
  • 13º salário de 8,33%;
  • Fração de férias de 11,11%;
  • FGTS de 8%;
  • Provisão de multa para rescisão de 4%;
  • Previdenciário de 7,93%;
  • Alíquota de terceiros (SENAI, Incra, SEBRAE ou SESI) de 3,3%;
  • Seguro Acidente de Trabalho (SAT) de 3%;
  • Salário Educação de 2,5%.

Somando as obrigações citadas acima, cada funcionário acaba custando a empresa cerca de 70% a mais do que o valor de seu salário.

Veja um exemplo: se um funcionário de uma empresa recebe R$1.000,00, então o salário bruto custa, todo mês, aproximadamente R$1.700,00.

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Custos com treinamentos e benefícios

Existem outros custos para os funcionários que chamamos de variáveis. Esses custos não estão previstos em lei, mas são essenciais para fazer uma boa gestão no negócio e garantir a capacitação dos profissionais.

Os treinamentos, por exemplo, podem ser feitos através de capacitações dentro da empresa. No geral, é recomendado que os estabelecimentos invistam periodicamente em programas de qualificação.

Os benefícios, por outro lado, estão relacionados ao plano de saúde, seguro de vida e vale alimentação. Em alguns casos, esses benefícios podem ser considerados obrigatórios, o que pode aumentar ainda mais o custo com o funcionário.

Leia também: Planejamento orçamentário: o que é, principais tipos e como fazer

Calcule o Retorno sobre o Investimento

O ROI, sigla relacionada com a expressão em inglês Return Over Investment, é utilizado para medir o percentual de retorno sobre determinado investimento.

Em outras palavras, o ROI é necessário para obter a relação entre o dinheiro gasto com algum produto ou serviço, e quanto isso efetivamente gerou de lucro ou prejuízo.

Essa métrica é bastante utilizada para calcular o custo de um funcionário e analisar, de fato, o quanto realmente está sendo gasto com esse colaborador. A partir desse sistema, é mais fácil reduzir custos e riscos, potenciando a colaboração de cada funcionário.

Reforçamos, ainda, que é muito importante acompanhar esses custos frequentemente. Uma empresa que apura os seus gastos constantemente conseguem manter-se saudável e em crescimento.

Atualmente, existem algumas calculadoras personalizadas que facilitam essa conta. Veja um exemplo clicando aqui.

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